terça-feira, 31 de julho de 2012

Nossa Banda!

Lembro com muitas saudades dos tempos em que no quintal da casa da Vovó Zezé e do Vovô Chiquito tinha um toco que era nosso palco.
Lembro do tempo que disco ainda era de vinil.
Saudades das tardes em que abriamos o estojo vermelho de maquiagem da tia Lucila e nos transformávamos em astros do rock! Passávamos aquele batom da embalagem verde (Paraguai), cor de rosa. Era difícil de sair da boca.
Era delicioso colocar o vinil no som (mais moderno) do tio Lafontaine balançar as cabeças, fazer as almofadas de guitarra, baixo e bateria ao som de  "Eh Rock in roll, tum tum tum."
Alguém sabe qual era a banda?
Lembro com saudades e alegria das tardes na casa da Vovò e do Vovô!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O QUEIJO NO TIO OBEDE

Valeu Isabel, isto é muito bom.Vai ai uma que quem sabe bem é o tio Obede:
O meu querido irmão, chegou na casa do tio Obede e quando  serviram o café, pegaram um queijo e partiram ao meio fatiando uma metade, o Lênio foi servi e pegou a metade do queijo não fatiada, escondeu
nas costas e saiu, porém virando as costas para todos.
Quem gosta deste caso é o tio Obede, que ainda conta que ele pegou o "REI" entrou no galinheiro e coitado das galinhas.....
Parabéns pela iniciativa, um grande abraço.......

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Será?!

(...)

Ou sou muito a toa ou essa moçada está muito preguiçosa! Todo mundo de férias e ninguem posta...

Todos entenderam a proposta do blog?!

Este espaço foi criado para partilharmos histórias, músicas e emoções. Cada um a sua maneira...

Onde estão os causos?!

E as "pissoas" para escrever?!

Ps. se não querem postar participem comentando!!! seria um bom incentivo!!!

ABRAÇOS.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Jardim da Vovó Zezé

A minha Vó Zezé tem um jardim! Ela "agoa a horta" e conversa com todas as plantas duas vezes ao dia. Há tanta variedade de flor no jardim que os olhos se enchem de tantas cores e alegria! Deve ter sido dela que eu puxei este amor que sinto pelas plantas e também por todo a natureza. Sempre que posso vou lá ficar com a avozinha e uma vez fotografei o seu jardim.
Sinto que a vó é muito especial. Tem o dom de cuidar, acolher e  amar!
Façamos como ela!
Plantar e colher muito amor! Sempre!


 








Primavera

Cecília Meireles

A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.

Mais uma do Thombi. Ou seria mais uma do Vô Chiquito...

Numa madrugada Sr. Agostinho foi chamar lá em casa dizendo que o Tchombi estava latindo muito.
O Pai (desaforado sô Chiquito) disse-lhe:

__ Preocupa não! Vou lá ensinar ele a cantar!
 

Por: Tio Lucimar 

Esse vô Chiquito era um exemplo de como levar a vida!
Preciso lembrar mais dos seus ensinamentos.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Outro causo do Tchombi

"Quando o Tchombi era pequenininho, ele fugiu e ficou uns três dias sumido. O vô rodou o bairro inteiro procurando, até que achou ele na casa de um cara lá perto dos Rouxinóis. O cara não queria devolver ele de jeito de nenhum, mas o vô ficou choramingando no ouvido dele até ele devolver..."

Por Tio Lafontaine




tchombi, o mito

eu nunca vi o tchombi. ver o tchombi era uma missão impossível. a idéia que eu tinha era a de que se eu fosse lá atrás ele comeria a minha cabeça, em segundos. era sempre a mesma coisa. ao passar pela cozinha da tia andrea eu sentia a presença do "monstro", adivinhava suas dimensões, ouvia seus latidos de trovão e morria de vontade de ir lá, mas nunca me atrevia a concluir a capetice, ã-ã, era demais, até pra mim. e não adiantava olhar pela janela, porque ele ficava pra lá de um bequinho onde só chegavam os mestres, os únicos seres capazes de dar carinho à fera. eu morria de inveja. era como ter uma mistura de gato-guerreiro e tiamat nos fundos de casa (!!!) e por este ângulo, acabou por me cheirar também a amor impossível, a frustração. mas eu gostava mesmo era de ter medo dele, de pensar que ele poderia arrebentar aquilo tudo e nos atacar, se quisesse. adorava curtir o "terror tchombi" e saber -verdade verdadeira- que uns primos meus tinham um cachorro de 3 metros no quintal, que vivia trancado a sete chaves, como uma arma letal superpoderosa, secretíssima.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Amoras...

Juntos somos força!
Juntos somos família!

Gostaria de contar que eu não gosto de amoras!

Certa dia, mês das férias escolares, na casa do Tio Licurgo e da Tia Sônia, passei a tarde debaixo do pé de amora.
Hum... que delícia saborear aquelas frutinhas tão docinhas, que derretiam em minha boca!!!
E entre uma amora e outra eu comia uma uva do japão, que lá também estava com os pés carregadinhos.
O dia acabou e chegou a hora de nos prepararmos para uma boa noite de sono, afinal amanhã seria outro dia, e eu brincaria com minha Barbie.

Que noite!!! A única coisa que me lembro neste momento é que o banheiro da casa do tio Licurgo e da Tia Sônia tinham as louças verdes!!!Um verde chique!!! Coisa de gente fina!!!

A Amana também tem história pra contar deste banheiro!!!

Eu não gosto de amoras! Mas eu adoro café com leite!!!

Luciana Leão

Um blog para a nossa família.

E quem é que não tem coisas e causos a contar? E alguma música  a cantar?
Este blog surgiu da necessidade de resgatar a história da família Leão Silveira. Da vontade de mostrar e ver as diversas fotos lindas que temos. E também poder contar e ouvir histórias nossas.
O blog é comunitário e sugestões são bem-vindas. (Nunca me habilitei a  fazer um blog antes)
Vamos aproveitá-lo!
Beijos